TREINAMENTO MODERNO DE FUTEBOL

O futebol moderno exige um treinamento voltado para o entendimento do jogo, onde não se deve dissociar os aspectos técnicos, táticos, físicos e psicológicos nas sessões de treinamento. Nessa exigência moderna aplica-se o conceito do treinamento sistêmico que preconiza uma abordagem onde deve ser dada ênfase desde cedo ao entendimento do jogo e a eficiência tática, uma maior importância aos aspectos estratégicos e táticos da prática, a utilização de situações-problema e ao ensino da técnica a partir da tática.

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TREINAMENTO PARA CRIANÇAS E JOVENS

Cada vez mais crianças e jovens estão em evidência no esporte competitivo, seja na ginástica artística com meninas de 10 anos ou até mesmo no futebol profissional com garotos de 15-16 anos. Considerando a idade que essas “crianças” estão chegando ao topo do esporte nacional e internacional, levanta-se uma questão muito importante: será que o treinamento aplicado aos jovens atletas está de acordo com sua maturação biológica, sem prejudicar a sua carreira futura?

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FATORES IMPORTANTES NO TREINAMENTO TÁTICO NAS CATEGORIAS DE BASE

Muito se discute sobre a importância do treinamento tático nas categorias de base. Até que ponto a tática influencia no desempenho de uma equipe de jovens? Em qual categoria deve-se priorizar a tática em detrimento da técnica? Qual a progressão de ensino da tática? São questões que permeiam a cabeça dos técnicos e professores de futebol.

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TREINAMENTO DA FLEXIBILIDADE NO FUTEBOL

INTRODUÇÃO

O crescente desenvolvimento da “ciência” do futebol proporciona a cada dia novos métodos e maneiras de treinamento físico, técnico, tático e psicológico. O condicionamento físico dos atletas é um dos aspectos que mais se desenvolveu na ciência do treinamento. Cada capacidade motora apresenta características próprias para seu aperfeiçoamento. Muito se discute sobre a importância da flexibilidade no futebol moderno. É sabido como afirma FRANKL (2003), que manter a amplitude de movimento previne ou alivia dores articulares com o envelhecimento.

Este texto, porém, tenta solucionar algumas questões mais específicas como é o treinamento e a importância da flexibilidade no futebol. Será que essa capacidade motora é realmente importante para um jogador de futebol? Qual o nível de alongamento deve ter um atleta de futebol? Como deve ser treinada a flexibilidade? Pensando nestas questões, tentou-se levantar por meio de revisão da literatura, quais os aspectos que norteiam a capacidade motora de flexibilidade relacionada à prática do futebol.

 

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CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES DO AQUECIMENTO NO FUTEBOL

A utilização do aquecimento antes de treinamento e partidas de futebol é uma prática comum, em vista disso, é realizada quase que instantaneamente e, em muitos casos, de forma empírica e sem embasamento científico. O conhecimento das características do esporte e da fisiologia humana é de fundamental importância para a programação correta dos exercícios e duração dessa atividade.

Procurou-se nesse artigo, elucidar a importância do aquecimento para a realização de uma atividade física e demonstrar as suas características para o futebol.

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EVOLUÇÃO DA PREPARAÇÃO FÍSICA NO FUTEBOL DO BRASIL

A preparação física no futebol é um dos fatores que mais evoluiu nas últimas décadas e continua evoluindo. O conhecimento do condicionamento físico para o futebol é de vital importância para o sucesso de uma equipe dentro de uma competição.

Os primeiros indícios de treinamento físico no Brasil datam do início do século passado, por volta de 1904. As equipes paulistas tentaram substituir os treinamentos que reproduziam partidas, por outros tipos de treinamentos. O motivo inicial talvez tenha sido a dificuldade de se encontrarem atletas para realização desses treinos. O emprego de exercícios de condicionamento físico, como corridas de 100, 200, 400 e 800 metros, além de luta romana, ginástica alemã e halteres, passou a ser rotina entre as equipes. O importante a ser ressaltado era a preocupação com a força e não com a velocidade dos atletas (SANTOS NETO, 2000).  Continue reading

25 DICAS PARA ELABORAÇÃO E CONDUÇÃO DOS TREINAMENTOS DE FUTEBOL

  1. Inicie dos exercícios mais simples para os mais complexos, principalmente com crianças. Comece com exercícios em pequenos grupos e espaços e vá aumentando gradativamente de acordo com a assimilação e o amadurecimento dos atletas. Segundo TRAPATTONI (1999) o técnico deve, no início, estabelecer exercícios com regras simples e claras na construção de um time.
  2. Pense e elabore exercícios que se aproximem da realidade do jogo.
  3. Principalmente no treinamento com crianças, a variação dos exercícios é de extrema importância. Os exercícios devem ser baseados em formas de jogo que possibilite o desenvolvimento de várias capacidades ao mesmo tempo.
  4. Crie exercícios que obriguem os atletas a desenvolver a criatividade e a inteligência do jogo, ou seja, criar situações-problema.
  5. Desenvolver no atleta atividades que o obrigue a achar soluções próximas a realidade do jogo. TRAPATTONI (1999) concorda que o técnico deve fornecer exercícios que exijam que os jogadores achem as soluções para resolvê-los. SANTOS FILHO (2002) coloca ainda que fornecer aos atletas exercícios que os obriguem a tomar decisões dotará o atleta de melhores condições de desempenho durante as partidas.
  6. Criar não só dificuldade física, mas também mental.
  7. Evitar atividades fechadas que não desenvolvam a criatividade e o improviso “consciente”.
  8. O técnico deve criar exercícios em função do que ele observou durante as partidas.
  9. Escolher o sistema tático em função da qualidade e características dos jogadores.
  10. Procure adotar esquemas e táticas de fácil assimilação ao nível de seus atletas. Muitos treinadores inventam fórmulas mirabolantes e acabam por confundir os atletas e não conseguir seus objetivos.
  11. Não utilizar durante os jogos o que não foi treinado durante a semana, a menos que seja numa situação inesperada. Aqui entra o improviso e a criatividade do atleta.
  12. É importante estudar o esquema do adversário, para tentar neutralizar seus pontos fortes e atacar seus pontos fracos.
  13. Os exercícios táticos para o ataque devem iniciar em pequenos espaços com pequenos grupos (3 X 2; 3 X 3; 4 X 3; 5 X 5 etc.). À medida que os atletas forem se desenvolvendo utilize espaços grandes com 11 X 11.
  14. É importante ensinar os atletas a jogarem sem bola. O atleta deve saber tocar a bola e avançar para recebê-la em condição de dar prosseguimento a jogada. Esse é um erro muito comum no futebol em categorias de base, o jovem atleta após passar a bola, para e se torna um espectador do jogo. O técnico deve ensinar os atletas a se posicionarem em diagonal para receber o passe.
  15. Evitar passes laterais na armação ofensiva.
  16. O treinamento da marcação deve colocar os jogadores em situações próximas da realidade do jogo.
  17. Os técnicos/professores devem sempre enfatizar a roubada de bola sem a utilização da violência. O técnico/professor deve instruir seus alunos a tentar roubar a bola em pé, ou seja, evitar os carrinhos, evitar jogar sentado.
  18. Os treinamentos de marcação devem colocar os jogadores em situações individuais e coletivas.
  19. Crie exercícios em pequenos espaços para treinar a marcação individual.
  20. O técnico deve posicionar a sua equipe defensivamente a sua maneira e treinar, a princípio, sem adversário para que os atletas assimilem o seu posicionamento básico.
  21. É importante instruir e posicionar os atletas na marcação sem bola. O professor deve ensinar como o atleta deve observar o deslocamento do adversário.
  22. Não deixe os atletas perderem a concentração defensiva, ou seja, o atleta deve estar o tempo todo atento no deslocamento dos adversários e no posicionamento da bola.
  23. A maioria dos gols ocorre por falha da defesa, individual ou coletiva. Normalmente esses gols ocorrem por desatenção e falta de concentração.
  24. O técnico deve implementar durante os treinamentos todos os tipos de marcação, de pressão, cobertura, linha de marcação que achar necessário. É um erro comum os técnicos falarem para os atletas que querem esse ou aquele tipo de marcação, mas não treinarem isso.
  25. Deve-se estabelecer um padrão tático, uma forma organizada de jogar, mas nunca coibir os atletas de usarem o improviso e a habilidade.

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