Mais um espetáculo do esporte americano e mundial chega ao seu final.
Primeiro vimos como uma partida não é apenas considerada como um simples jogo e, sim, como um espetáculo do entretenimento é organizado. Nisso os americanos são mestres, sabem pensar em todos os aspectos que envolvem um evento dessa magnitude, dentro e fora do campo. Daí se justifica o aumento do faturamento que a liga americana – NFL, tem a cada ano.
Marketing, publicidade, patrocínio, eventos paralelos, torcedor, mídia, são apenas alguns pontos que exigem cuidados especiais a cada ano e a cada partida.
Com relação ao jogo, se não foi um primor no lado ofensivo, foi um verdadeiro show de defesa. Enquanto muitos apostavam no ataque avassalador do MVP (Most Valuable Player) da temporada regular Cam Newton (quarterback do Carolina Panthers), um ataque com média de 31,1 pontos por partida e o excelente retrospecto de 17 vitórias e 1 derrota (15V e 1D na temporada regular, 2V nos playoffs), o que se viu foi um show da defesa do Denver Broncos. O time do Colorado soube neutralizar as principais ações ofensivas dos Panthers e aos poucos foi minando o ímpeto e até a confiança do time adversário.
Inclusive no final da partida o MVP foi um jogador de defesa, o linebacker Von Miller.
O espetáculo que envolveu todo o evento se justificou no final, mesmo esperando mais pontos e atuações fenomenais dos ataques, o Superbowl 50 será lembrado por mostrar que os times devem ser equilibrados nos setores ofensivos e defensivos. Enfim, venceu o time que foi mais eficiente.
Que venha o Superbowl 51!
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Por Fabio Cunha*