Desculpa da vez… Arbitragem.
Mais um jogo, mais um torneio e o mesmo do mesmo, ou seja, o Brasil tem novamente um desempenho pífio e é eliminado de um campeonato de forma prematura.
Entra ano e sai ano e não se vê nenhuma mudança positiva na Seleção Brasileira.
Não adianta trocar treinador, trocar jogador, o Brasil precisa de uma filosofia de trabalho, precisa de um plano, precisa modernizar a sua forma de atuar. O desempenho vergonhoso na última Copa do Mundo não foi por acomodação dos jogadores, foi por falta de um plano tático mais eficiente, de um modelo de jogo efetivo. Com isso, precisávamos de um treinador que focasse nesse tipo de trabalho, um treinador experiente, com currículo e que soubesse efetivamente montar uma equipe, determinar uma forma de jogar eficiente e eficaz. Se não temos esse profissional no Brasil, vamos trazer do exterior.
Claro que faltam jogadores protagonistas que assumam a responsabilidade nas horas mais difíceis. Mas falta um modelo de jogo claro e objetivo e, também, cobrar dos atletas mais dedicação e comprometimento.
Aceitar nossas limitações é o começo para a mudança. Aceitar que nosso passado de glória está bem distante é essencial para voltarmos ao protagonismo mundial.
A mudança deve ser radical a começar pela formação dos jogadores, os clubes devem adotar novas práticas, se organizar, procurar treinadores que saibam formar atletas e não só ganhar campeonatos.
De imediato, mudanças na Seleção são necessárias, não podemos mais aceitar esse futebol sem eficiência e que sofra com praticamente todos os adversários.
Será que os administradores da CBF e da Seleção não se atentam para a derrocada do nosso futebol?
Será preciso ficar de fora de uma Copa do Mundo para que algo de radical aconteça? Não basta a tragédia da última Copa para fazer essas mudanças?