BASQUETE E PSICOLOGIA DO ESPORTE

Um dos esportes mais mentais que já pude trabalhar, o basquete surpreende pela agilidade e precisão exigidas nos jogos.

carreira 8 (fonte pixabay)

(fonte pixabay)

Cada posição – em quadra – apresenta demandas físicas, táticas, técnicas e psicológicas. Atenção periférica e ampla são comuns aos atletas. Especialmente os armadores que necessitam dominar o momento próximo a si (condução de bola) e, ao mesmo tempo, tomar decisões rápidas e precisas no momento do passe. Do mesmo modo, alas e pivôs também necessitam de rápida capacidade de decisão, foco e antecipação.

As técnicas de biofeedback e neurofeedback capacitam e fortalecem todas essas capacidades psicológicas fundamentais para o bom rendimentos dos atletas.

Além das demandas individuais, o basquete oferece o desafio do trabalho em grupo – comunicação, coesão e motivação são temas pertinentes aos grupos esportivos. Parceria, compreensão e comprometimento são temas a ser trabalhados na rotina dos treinamentos.

Uma equipe com boa preparação física – bem conduzida técnica e taticamente – além de um preparo psicológico individualizado – sem perder o foco dos mecanismos grupais produz resultados importantes. Para isso, é preciso reconhecer – apesar das necessidades de resultados e da vigência do esporte empresa – que o atleta é, antes de mais nada, um ser humano.

Partindo desse princípio, tudo fica mais viável.

 

Por João Ricardo Cozac*

*Psicólogo do esporte. Presidente da Associação Paulista da Psicologia do Esporte. Há 22 anos atende atletas de diversas modalidades em clínica. Autor dos livros “Psicologia do Esporte: atleta e ser humano em ação” (editora Roca) – “Psicologia do Esporte: clínica, alta performance e atividade física” (editora Annablume) e “Com a cabeça na ponta da chuteira” (editora Annablume). Professor responsável pelo curso de formação em Psicologia do Esporte – São Paulo, para alunos e profissionais de Psicologia e Educação Física.

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